Postagens

Mostrando postagens de 2008

Para quando o sol estiver mais claro

Imagem
Nestes dias que nos aproximam mais do verão, aqui na América do Sul, e do término do ano, percebemos grande mudança na luz que vem irradiar pensamentos fortes de mudança, calor, alegria e leveza. Esta é a minha idéia de verão: tempo em que o corpo não quer ter limites assim como a luz solar. Aliás é ela própria que nos convida a nos deliciarmos e ir em busca de temperaturas mais altas, água fresca, vento e amor. Se fôssemos aves estáriamos agora começando os preparativos para migrar até áreas geograficamente mais quentes por um único motivo único, o acasalamento para fins de procriação. Desejo que a claridade nos invada completamente e nos desnude com sua intensidade e calor de nossas máscaras e possamos modificar velhos paradigmas, que nos traga a serenidade necessária para encararmos nossos planos, sonhos e sermos mais livres e ligados aquilo que realmente importa... AMAR, AGRADECER, COMPARTILHAR E SORRIR...MUITO!!!!!!!

Mapa Astral I

Imagem
Ainda mora, ainda vive, ainda respira dentro de mim, ainda cogita, ainda transparece, ainda sonha em ser sem fim... Ainda oscila e vacila, ainda se inspira no espelho de marfim... Ainda alegra e entristece, ainda aparece, ainda esquece e desobedece o desejo de se entregar assim... Ainda se enfurece, ainda se mobiliza, ainda se contrai, mas não se esquece do sorriso que a distrai... Ainda quer beijar a boca, ainda quer ser a outra que lambe o selo da carta e viaja sem mapa... Ainda não terminou o desejo, sentidos e mordidas, suspiros e queixos, de querer só um pretexto de nomear o querer... Ainda no meio da obra, ser a arquiteta que organizando o prumo descompassa as letras e encontra outros estetas em seu céu...

Poema para atravessar a madrugada

Algibeira Chegou o dia da madrugada enluarada: Uma cavalgada. Gotículas de cachoeira, olhar na ribanceira De ver na ponta da estrada...Só poeira “O que tem depois da curva do rio, sinhô?” -Vejo um sino, que espanta tanto passarinho e as lembranças de eu menino... Muitas estrelas se aninham, formando encruzilhadas Chegando gente para ver a claridade na mata mas fogueira apagada faz distante tanta estrada “ O que vem depois do horizonte, senhora?” - Vejo lendas de rendeiras e a vontade de ficar a noite inteira, esperando chegar a hora... Mas se fosse outrora e de repente, tanto lusco-fusco, ofuscasse a natureza. Alguém deixaria a luz sempre acesa? Sabe-se que o interior foi pela serra, obstinado “Redemoinho é pião de moleque e homem se perde” Das madrugadas os primeiros raios iriam junto Como folhas caindo na época certa Em estradas diferentes, esperando a chuva.

Sobre união e força de vontade

O que é uma centelha? Onde ela se forma? Quem realmente a observa? Para onde ela vai? Multiculturalismo... Uma resposta para a globalização. Canção de: Toi- Lead India, "Tum Chalo to Hindusta Chale" (Take an attitude!)
Imagem
Bienal Internacional de Poesia & Feira do Livro de Brasília Que ressaca maravilhosa: Tanto verso e tanta prosa... Verso nas esquinas e nos bares Vivência pura com a palavra esparramada, cantada, ingerida Nutrida de samba e alegria... Afonso Romano, Isolda Marinho, Jorge Amâncio, Elisa Lucinda, Thiago de Mello Marcos Freitas, Nicolas Behr, Turiba e Xico
Imagem
No último sábado dia 30 de agosto tive a oportunidade de conhecer e conversar (ainda que brevemente) com o poeta amazonense Thiago de Mello, durante a Feira do Livro de Brasília. Um momento que sonhei desde o dia que vivi um episódio inusitado, mesmo sem conhecer 'Estatutos do homem", até então. Eu era uma espécie de aspirante das letras, de andar errante e que começava a reconhecer-se e estranhar-se com a poesia. Polliana (uma também poeta), eu e o próprio Thiago de Mello Foto: Julliany Mucury Foi assim: Era apenas uma ida de ônibus ao cent
Diálogo para a leveza dos anos para Carlos Eugênio Como faço poesia? Me pergunto... Por que a persigo desesperadamente? Me provoco... Porque quero escrever loucos versos e me render ao mapa do desejo... A vontade de revelar meu ser todo, por inteiro Reencontrar a minha obra que de tão imperfeita virou perfeita. Para estranhar mundos e contemplar o rosto de outro eu. Contemplar indagações. e realizar-se no inusitado: Com aquele homem que chegou em minha vida e e me encontrou desprotegida dos significados do dicionário. Me fazendo caminhar para encontrar na síntese dos contrários a verdadeira intereza, beleza e leveza. Do nosso cotidiano perceber nascer, aquilo que queremos tecer. Assistiremos sua pequena mão escorregar na janela entendendo as gotas de chuva, estranhando o mundo e se reconhecendo nele... Nossa síntese poética

A natureza sempre nos proporciona o melhor

Imagem
Para Danielly e Sandra Leite, Dione Gumes, Cássia Neves, Keila Lopes, Elka e Ilka Hostensky, Martha Pfeiffer, Marco Antônio, Dom Diego, Hermínia Fernandes, Mismeble e Regina Ribeiro Começar de novo e contar comigo, vai valer a pena ter amanhecido, já diria uma canção do compositor Ivan Lins, e como esta canção nos diz bastante. Começar de novo... o que é? É sentir renovar a energia criadora que habita dentro de nós, não colocar limites nem barreiras para que esta força flua, como a água de um rio. Ao recordarmos de nossas histórias familiares e pessoais percebemos que só uma renovação verdadeira do espírito, permitiu nossos familiares e até nós mesmos continuarmos o nosso caminho. Um exemplo de um amigo também nos ajuda na retomada, mas o mais importante é restabelecer o elo que temos com a natureza. Na cidade esse elo se perde entre a força emitida pelas antenas de televisão e torres de celulares. Nos sentimos desconectados da energia vital, que alimentava os seres ditos primitiv

Espetáculo "Fale-me de Amor" - Bienal Internacional de Poesia

Imagem
Este é o grupo Vivoverso. Estaremos apresentando na abertura da I bienal internacional de Poesia dia 03 de setembro de 2008 às 21 horas, o espetáculo "Fale-me de amor". Uma maneira de contar e cantar de forma carinhosa os poemas de Afonso Romano de Sant'Anna. Anotem em suas agendas e não percam esta confraternização de palavra, poesia e arte. Direção e Produção: Prof. Sylvia Helena Cyntrão, Heloísa Alves de Souza e Grupo Vivoverso O amor não se mede pela liberdade de se expor nas praças e bares, em empecilho. É claro que isto é bom e, às vezes, sublime. Mas se ama também de outr

Pessoas são microcosmos e delas devemos aproveitar o máximo...

A vida profissional de uma pessoa é algo muito maior... A vida profissional de uma pessoa passa por um caminho traçado desde muito tempo. Esse tempo para mim e outros profissionais, é como uma fotografia, em que podemos compor com vivências: primeiramente estudantis e posteriormente profissionais. Muitas vezes duvidei de mim enquanto estudante, mesmo durante as passeatas pelo impeachment do então Presidente da República e hoje Senador (quem diria) Fernando Collor de Melo. Estar ali com vários jovens e os grêmios estudantis sobreviventes de algumas escolas como o do Centro Educacional Setor Oeste e Leste, do Elefante Branco. Havia paquera ou azaração (atualizando vocabulário), mas só quando chegavam os rapazes do Colégio Militar de Brasília. Sei que nem de longe lembrávamos os jovens de 1968; no entanto, é bom dizer hoje: “- Eu estava lá!”. A convivência com meus professores, me fez acreditar que eu não estava errada, fez diferença a educação que tive sim! Lembro-me que o olhar

L' Animateur

Eis uma forma de contar a uma história de maneira muito criativa... Tanto quanto sua interpretação!!!!

Memórias da Chuva em 10 gotas

Imagem
1a. Última sessão de cinema; 2a. A capacidade (incapacidade) de viver as coisas sempre pela metade do que elas poderiam ser vividas; 3a. O frio da geladeira de madrugada; 4a. Gravuras em Preto e Branco; 5a. Aquelas músicas que só você consegue gostar; 6a. Um fim de tarde de inverno na Chapada dos Veadeiros ; 7a. O abraço de um pai em seu filho num lugar público; 8a. A terra molhada que lembra o cheiro de alguém; 9a. Comer a vontade de estar ao lado de alguém; 10a. Encontrar o desejo e transbordar-se... Foto: Carlos Eugênio Ribeiro

Ou da possibilidade de sermos vários...

Imagem
Se eu fosse Fernando Pessoa mandaria alguns Heterônimos fazerem as coisas por mim Mas como não sou Vou eu mesma e faço: Desato o nó dos sapatos As correntes de ouro do pescoço Mando meus outros eus ao encontro Dos outros... Confira artigo completo em: http://www.cronopios.com.br/site/artigos.asp?id=2534