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Mostrando postagens de 2010

Que todos os sinos dobrem...

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Nas estréias íntimas Nas entranhas mínimas Na saudade múltipla Na loucura lúcida No sonho real Na busca inconsciênte e por isso mesmo consequente No piso de onde observas teus atos Na noite em que rires dos astros No escorregão que damos nos vãos No beijo No abraço harmonioso Na preguiça matutina Nos olhares que buscam o coração No acorde do meu peito No olhar criativo das novas possibilidades

A Essência da vida... segundo Madre Tereza de Calcutá

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O dia mais belo: hoje A coisa mais fácil: errar O maior obstáculo: o medo O maior erro: o abandono A raiz de todos os males: o egoísmo A distração mais bela: o trabalho A pior derrota: o desânimo Os melhores professores: as crianças A primeira necessidade: comunicar-se O que traz felicidade: ser útil aos demais O pior defeito: o mau humor A pessoa mais perigosa: a mentirosa O pior sentimento: o rancor O presente mais belo: o perdão, o mais imprescindível: o lar A rota mais rápida: o caminho certo A sensação mais agradável: a paz interior A maior proteção efetiva: o sorriso O maior remédio: o otimismo A maior satisfação: o dever cumprido A força mais potente do mundo: a fé As pessoas mais necessárias: os pais A mais bela de todas as coisas: O AMOR!!!

Um presente para o Natal de 2010... Os elementais

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Escondidos e próximos Eles ficam assim... pairando no ar! Leves e tranquilos: desejam ajudar Para poder acessá-los é preciso amar as coisas sutis, dar asas a criatividade e acreditar nos milagres Será que tenho fé o suficiente? Levem irmãos, vossa sutil presença a quem precisa de leveza: os homens e as mulheres que trabalham duro e já esqueceram que existe a magia e a natureza. Ajude-me a continuar acreditando que milagres são possíveis todos os dias.

Para todos os Carteiros do Mundo

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Um carteiro bateu a minha porta: Wait a minute Mr. Postman , disse uma letra dos Beatles pra mim muito tempo depois... E eu fiquei observando ele trabalhar Queria viajar naqueles envelopes... e levar também a correspondências a tantos endereços, descobrir tantos nomes diferentes, lugares, becos, esquinas Tantas cidades, Mundos... Imaginava este trabalho quase como um ato secreto Este negócio de escrever cartas, colar selos e levar ao correio, pra depois deixar na mão de alguém que chamava ao outro pelo nome: Não está ! Gritou a vizinha e o carteiro camarada pergunta A senhora pode entregar? Eu imaginava as mãos que levavam aquelas cartas e os rostos das pessoas ao recebê-las Todas as cartas de amor são ridículas... Me sussurrou o poema de Fernando Pessoa e eu ficava tardes inteiras escrevendo cartas pras figuras mais inusitadas da face da terra (kkk) Algumas apaixonadas, outras por pura luxúria Escrever uma carta de amor é meu ato de amor religioso todos que amei e amo recebem uma Levo

Uma alma gêmea... Segundo Richard Bach

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Uma alma gêmea é alguém cujas fechaduras coincidem com nossas chaves e cujas chaves coincidem com nossas fechaduras. Quando nos sentimos seguros a ponto de abrir as fechaduras, surge o nosso eu mais verdadeiro e podemos ser completa e honradamente quem somos. Cada um descobre a melhor parte do outro ...

Fita-cassete

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Para aqueles que ainda tem a nostalgia do lado B ... Há tramas secretas que me atravessam o dia Tramas dispersas, tramas de rebeldia Tramas que me afloram perdidas entre as árvores deste Eixo Tramas do ilógico instinto do meu peito Tramas que quando outrora via apenas revestidas no desejo Tramas de agora que me refazem na melodia que almejo

Espetáculo " Brasílias de Luz" - Museu da República dia 08/11 às 19:30 - Homenagem a todos os poetas da cidade e a Oswaldo Montenegro

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Reta final espetáculo " Brasílias de Luz"... Para o grupo Vivoverso

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Precisamos de tempo para a gente ser gente, bicho, coisa, nada, tudo... Tempo para dar vazão a este ser que mora dentro de nós... Tempo para transitar livremente com as nossas asas do desejo, até aquilo que nos faz feliz: escrever poesia e ir a Tribo das Artes, declamar poemas com a Lets cantanto suas canções de voz leve e firme, dançar na noite do aniversário de Brasília com um monte de gente desconhecida e feliz de estar ali, declamar os poemas do Felipe, cumprimentar desconhecidos na rua e eles te responderem sorrindo, declamar um poema do Vinícius de Moraes no aniversário da Joyce e cantar, mesmo desafinando (tudo culpa da Maxçuny que me pediu e eu acabei me empolgando), rir das gracinhas da Julliany e da Patrícia, escrever aquele texto sobre as "corujinhas" para a Sylvia, assistir aos olhos do Gabriel enquanto declama no palco e sacar como ele é um cara sensível pra caramba, lembrar que o ser amado está a 230km de distância e vc o ama mais ainda
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O LAÇO E O ABRAÇO - Mário Quintana Meu Deus! Como é engraçado! Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... uma fita dando voltas. Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o laço. É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço. É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço. E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando... devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço. Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido. E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço. Ah! Então, é assim o amor, a amizade. Tudo que é sentimento. Como um pedaço de fita. Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço. Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade. E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços. E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço. Então o a

Segundo Antônio Cândido...

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A literatura pelo fato de dar forma aos sentimentos e à visão de mundo ela nos organiza, nos liberta do caos e nos humaniza. ..

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Continuo aprendendo com tua liberdade e assim sei que sempre terei você comigo... Grata por tudo! Em memória a Emerson Teixeira de Sousa, falecido no último dia 29/09/2010.

Sarau de Setembro - Tribo das Artes - Terça 14/09 - Karecas Bar CNF Taguatinga

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Apaga a Dor

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Aos estudantes do 3o ano de 1997 e 1998 do Colégio Setor Leste - Brasília -DF Manhã ensolarada, castelos na areia Conchas pintadas e recortadas Sete e meia Instantes feitos de risos e Vontade de vê-los em beijos Na hora do intervalo... (Pó de giz no meu cabelo?) - Só agora enquanto vou beber água... E aos papéis em cima da mesa? E se em janeiro quiser fazer aniversário? Nove e meia Bicho de sete cabeça? É só achar um macete e encontrar a fórmula da vida - Só um minuto e já volto, pra te ver aí no futuro... E através de uma ampulheta marcar seu tempo De ser vento e raiz quadrada Dez e meia Estante de livros, um monte de pensamentos Voltar a praia e fazer castelos, agora na enseada Construir uma casa de saudades e não esquecer a data Lançar um barquinho... E se longe demais ele for lembr

Choro Bandido... segundo Chico Buarque & Edu Lobo

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Choro Bandido é aquele choro de debaixo dos lençóis, uma canção sutil de Chico Buarque... O eu-lírico atribui a criação da mulher toda a inspiração dos poetas e trovadores, e a causa de suas venturas e desventuras. Afinal que ser é este? Verte lágrimas de amor e pranto, enquanto sorri com graça e delicadeza... Nós: o doce enigma dos meninos, homens, amigos, poetas e trovadores! Mesmo que os cantores sejam falsos como eu Serão bonitas, não importa São bonitas as canções Mesmo miseráveis os poetas Os seus versos serão bons Mesmo porque as notas eram surdas Quando um deus sonso e ladrão Fez das tripas a primeira lira Que animou todos os sons E daí nasceram as baladas E os arroubos de bandidos como eu Cantando assim: Você nasceu para mim Você nasceu para mim Mesmo que você feche os ouvidos E as janelas do vestido Minha musa vai cair em tentação Mesmo porque estou falando grego Com sua imaginação Mesmo que você fuja de mim Por labirintos e alçapões Saiba que os poetas como os ce

Em amarelo...

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Foto: Adson Eduardo (http://br.olhares.com/ipe_amarelo_foto131700.html) Em amarelo minha tarde atravessa as ruas do Eixão Observo atenta o salpicar da paz sobre as asas do avião, sobre as asas da imensidão Seu retorno sempre é feliz e vem demonstrar que o caminho deve continuar, como uma espécie de espetáculo que apenas acabou de começar...

Fazendo doces & Refazendo a vida

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Ele seguiu a tarde de domingo! Em algumas horas feliz e realizado, em outras cansado e de saco cheio (rs). -Os doces ficaram prontos!! Comemoramos alegres. Foi é um tal de pote pra um, pote pra outro... O da casa dos meus pais só deu pra dois dias. Lembrei de Cora e de Dona Helena, a 1a. poetisa de Goiás Velho, que "construiu poemas" em tachos de cobre como seus doces; a 2a. é de Sete Lagoas e ensinou ao meu bem a vida, bem como a arte mineira dos doces. E eu... Fiquei amando os teus... CORA CORALINA, QUEM É VOCÊ? Sou mulher como outra qualquer. Venho do século passado e trago comigo todas as idades. Nasci numa rebaixa de serra Entre serras e morros. “Longe de todos os lugares”. Numa cidade de onde levaram o ouro e deixaram as pedras. Junto a estas decorreram a minha infância e adolescência. Aos meus anseios respondiam as escarpas agrestes. E eu fechada dentro da

Memórias da chuva: Gracias a la vida...

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Agradecer a vida... Um ato simples como um dia de chuva tão esperado. Gosto de pensar na chegada da chuva aqui no Planalto Central, que seus pingos carregam os roteiros dos desertos já atravessados, já vencidos e força para os que ainda estão sendo percorridos. Eles também trazem consigo o desejo de ver tudo que amamos acordado! Na letra de Violeta Parra eternizada por Mercedes Sosa velha conhecida, mas esquecida nestes dias secos do cerrado. Esta canção me traz memórias da chuva... A mesma que me fez querer um dia escrever e ter você neste momento lendo estas palavras... Gracias!!! Graças À Vida Graças à vida que me deu tanto Me deu dois olhos que quando os abro Distinguo perfeitamente o preto do branco E no alto céu seu fundo estrelado E nas multidões o homem que eu amo Graças à vida que me deu tanto Me deu o ouvido que em todo seu comprimento Grava noite e dia grilos e canários Martírios, turbinas, latidos, aguaceiros E a voz tão terna de meu bem amado Graças à vida que me deu tant

Cidade em Reticências

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Para a cidade do Rio de Janeiro Um breve olhar sobre a cidade e suas pessoas Encontra o pulsante e controlado universo de pupilas dilatadas do processo pós-civilizatório Mais que ousadia, risos e ironia: extorsão, pervesão e zombaria Sobre uma aparente cidade há aparente segredos e aparente desejos em restos escondidos Mulheres a lidar com os ombros Homens soterrados dos escombros Crianças tentando empinar pipas Moram nos olhos dessa gente algo ainda que cladestinamete