Poema para atravessar a madrugada
Algibeira
Chegou o dia da madrugada enluarada:
Uma cavalgada.
Gotículas de cachoeira, olhar na ribanceira
De ver na ponta da estrada...Só poeira
“O que tem depois da curva do rio, sinhô?”
-Vejo um sino, que espanta tanto passarinho
e as lembranças de eu menino...
Muitas estrelas se aninham,
formando encruzilhadas
Chegando gente para ver a claridade na mata
mas fogueira apagada
faz distante tanta estrada
“ O que vem depois do horizonte, senhora?”
- Vejo lendas de rendeiras e a vontade de ficar
a noite inteira, esperando chegar a hora...
Mas se fosse outrora e de repente,
tanto lusco-fusco, ofuscasse a natureza.
Alguém deixaria a luz sempre acesa?
Sabe-se que o interior foi pela serra, obstinado
“Redemoinho é pião de moleque e homem se perde”
Das madrugadas os primeiros raios iriam junto
Como folhas caindo na época certa
Em estradas diferentes, esperando a chuva.
Chegou o dia da madrugada enluarada:
Uma cavalgada.
Gotículas de cachoeira, olhar na ribanceira
De ver na ponta da estrada...Só poeira
“O que tem depois da curva do rio, sinhô?”
-Vejo um sino, que espanta tanto passarinho
e as lembranças de eu menino...
Muitas estrelas se aninham,
formando encruzilhadas
Chegando gente para ver a claridade na mata
mas fogueira apagada
faz distante tanta estrada
“ O que vem depois do horizonte, senhora?”
- Vejo lendas de rendeiras e a vontade de ficar
a noite inteira, esperando chegar a hora...
Mas se fosse outrora e de repente,
tanto lusco-fusco, ofuscasse a natureza.
Alguém deixaria a luz sempre acesa?
Sabe-se que o interior foi pela serra, obstinado
“Redemoinho é pião de moleque e homem se perde”
Das madrugadas os primeiros raios iriam junto
Como folhas caindo na época certa
Em estradas diferentes, esperando a chuva.
Comentários