Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2010

Choro Bandido... segundo Chico Buarque & Edu Lobo

Imagem
Choro Bandido é aquele choro de debaixo dos lençóis, uma canção sutil de Chico Buarque... O eu-lírico atribui a criação da mulher toda a inspiração dos poetas e trovadores, e a causa de suas venturas e desventuras. Afinal que ser é este? Verte lágrimas de amor e pranto, enquanto sorri com graça e delicadeza... Nós: o doce enigma dos meninos, homens, amigos, poetas e trovadores! Mesmo que os cantores sejam falsos como eu Serão bonitas, não importa São bonitas as canções Mesmo miseráveis os poetas Os seus versos serão bons Mesmo porque as notas eram surdas Quando um deus sonso e ladrão Fez das tripas a primeira lira Que animou todos os sons E daí nasceram as baladas E os arroubos de bandidos como eu Cantando assim: Você nasceu para mim Você nasceu para mim Mesmo que você feche os ouvidos E as janelas do vestido Minha musa vai cair em tentação Mesmo porque estou falando grego Com sua imaginação Mesmo que você fuja de mim Por labirintos e alçapões Saiba que os poetas como os ce

Em amarelo...

Imagem
Foto: Adson Eduardo (http://br.olhares.com/ipe_amarelo_foto131700.html) Em amarelo minha tarde atravessa as ruas do Eixão Observo atenta o salpicar da paz sobre as asas do avião, sobre as asas da imensidão Seu retorno sempre é feliz e vem demonstrar que o caminho deve continuar, como uma espécie de espetáculo que apenas acabou de começar...

Fazendo doces & Refazendo a vida

Imagem
Ele seguiu a tarde de domingo! Em algumas horas feliz e realizado, em outras cansado e de saco cheio (rs). -Os doces ficaram prontos!! Comemoramos alegres. Foi é um tal de pote pra um, pote pra outro... O da casa dos meus pais só deu pra dois dias. Lembrei de Cora e de Dona Helena, a 1a. poetisa de Goiás Velho, que "construiu poemas" em tachos de cobre como seus doces; a 2a. é de Sete Lagoas e ensinou ao meu bem a vida, bem como a arte mineira dos doces. E eu... Fiquei amando os teus... CORA CORALINA, QUEM É VOCÊ? Sou mulher como outra qualquer. Venho do século passado e trago comigo todas as idades. Nasci numa rebaixa de serra Entre serras e morros. “Longe de todos os lugares”. Numa cidade de onde levaram o ouro e deixaram as pedras. Junto a estas decorreram a minha infância e adolescência. Aos meus anseios respondiam as escarpas agrestes. E eu fechada dentro da

Memórias da chuva: Gracias a la vida...

Imagem
Agradecer a vida... Um ato simples como um dia de chuva tão esperado. Gosto de pensar na chegada da chuva aqui no Planalto Central, que seus pingos carregam os roteiros dos desertos já atravessados, já vencidos e força para os que ainda estão sendo percorridos. Eles também trazem consigo o desejo de ver tudo que amamos acordado! Na letra de Violeta Parra eternizada por Mercedes Sosa velha conhecida, mas esquecida nestes dias secos do cerrado. Esta canção me traz memórias da chuva... A mesma que me fez querer um dia escrever e ter você neste momento lendo estas palavras... Gracias!!! Graças À Vida Graças à vida que me deu tanto Me deu dois olhos que quando os abro Distinguo perfeitamente o preto do branco E no alto céu seu fundo estrelado E nas multidões o homem que eu amo Graças à vida que me deu tanto Me deu o ouvido que em todo seu comprimento Grava noite e dia grilos e canários Martírios, turbinas, latidos, aguaceiros E a voz tão terna de meu bem amado Graças à vida que me deu tant

Cidade em Reticências

Imagem
Para a cidade do Rio de Janeiro Um breve olhar sobre a cidade e suas pessoas Encontra o pulsante e controlado universo de pupilas dilatadas do processo pós-civilizatório Mais que ousadia, risos e ironia: extorsão, pervesão e zombaria Sobre uma aparente cidade há aparente segredos e aparente desejos em restos escondidos Mulheres a lidar com os ombros Homens soterrados dos escombros Crianças tentando empinar pipas Moram nos olhos dessa gente algo ainda que cladestinamete

Sarau Tribo das Artes - Agosto - Sarau Itinerante A(s)cender

Imagem