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Mostrando postagens de janeiro, 2010

Drummoneando...

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Sigo pela rua com a sensação de que os homens já não são mais os mesmos... Pouca conversa ou quase nenhuma troca de risos: Qual o destino de meus óculos de sentimentos recôndidos, que me apontam para este momento presente? Vejo o desejo de ser erótico ou pornográfico perder-se na massa que aponta o sentido do suor que deve escorrer sob minha pele, mas o leite ainda não foi derramado Amanhã de branco, no entanto, prometo recortar as ruas e juntar-me a um punhado de crianças pra em uma praça, debaixo de árvores derramarmos palavras, contos, versos e virar-mos esta chave que nos separa...

Construir... quantas possibilidades!!!

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É um verdadeiro fascínio construir ou reformar . Planejar e reerguer aos poucos . Pode ser uma casinha ou um apêzinho legal, só pra complementar o que já temos de essencial. Um projeto que junto denomine um casal Esta semana estamos assim... Em plena reforma...rs! É um tal de fecha e abre porta, escolhe ou não determinado forro. Onde vão ficar a cama e o armário novos? Vamos dividir em quantas no cheque ou cartão? Pagar à vista, com desconto, será melhor, não!!?? Nos lembramos daquela música do Legião Urbana: "Gosto de ver você dormir/ feito criança com a boca aberta... /Vem cá meu bem que é bom te ver, /o mundo anda tão complicado /e hoje eu quero fazer tudo por você" Quantas notícias ouvimos entre pregos, cimento e vigotas: Terremoto no Haiti (suas preciosas vidas e as atrapalhadas da ONU), enchetes em São Paulo e desabamento em BH... Nossa energia estava aqui. Rindo e revogando todas as outras coisas em nome do que acreditamos , e do que somos.

A Travessia ... segundo Fernando Pessoa

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Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo e esquecer os caminhos antigos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia - e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.

Nosso Livro de Areia

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Dunas que o tempo espalha ou recolhe Apodera-se da semente de sonho, água e sal Observam de longe o suor, a cor e a espuma de páginas talhadas em nanquim Histórias contadas em uma aldeia, em noite de lua cheia, que desapareceu debaixo do mar de areia E nós traçando planos, revirando sonhos, ouvindo gritos Era noite de Ano Novo