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Mostrando postagens de abril, 2012

Verdíssimo áspero saltitante

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Insistente e teimoso  Ontem perto da hora do almoço estava ele dentro do quarto... Com seu ar de Visconde, não veio de muito longe Trouxe uma patinha machucada de algum saltitar vacilante E eu ocupada, apenas  atarefada com as coisas de casa Não foi de admirar que, além de estar cheia de grilos, tenha também esquecido que sua presença mais suave e fina lembre aquela cortina vacilante que se abre depois do riso E por detrás pura e simplesmente Ele pule vivo e exuberante espreitando tudo ao redor Desengonçado em sua sutileza, trouxe ao ambiente toda a leveza, reforçou a candura e instalou, de repente, a leveza Lá vem ele... Pulando encima de nossa cama, Tirando velhos planos do armário, Alçando novos desafios, Derrubando as cercas dos nossos interditos Vem e vem mais... Tirar aquela pulga por detrás da orelha Faz a gente lembrar que esta luta é passageira, vale mais o sorriso e sua sem graceira Vou fazer um poema