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Mostrando postagens de novembro, 2010

Para todos os Carteiros do Mundo

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Um carteiro bateu a minha porta: Wait a minute Mr. Postman , disse uma letra dos Beatles pra mim muito tempo depois... E eu fiquei observando ele trabalhar Queria viajar naqueles envelopes... e levar também a correspondências a tantos endereços, descobrir tantos nomes diferentes, lugares, becos, esquinas Tantas cidades, Mundos... Imaginava este trabalho quase como um ato secreto Este negócio de escrever cartas, colar selos e levar ao correio, pra depois deixar na mão de alguém que chamava ao outro pelo nome: Não está ! Gritou a vizinha e o carteiro camarada pergunta A senhora pode entregar? Eu imaginava as mãos que levavam aquelas cartas e os rostos das pessoas ao recebê-las Todas as cartas de amor são ridículas... Me sussurrou o poema de Fernando Pessoa e eu ficava tardes inteiras escrevendo cartas pras figuras mais inusitadas da face da terra (kkk) Algumas apaixonadas, outras por pura luxúria Escrever uma carta de amor é meu ato de amor religioso todos que amei e amo recebem uma Levo

Uma alma gêmea... Segundo Richard Bach

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Uma alma gêmea é alguém cujas fechaduras coincidem com nossas chaves e cujas chaves coincidem com nossas fechaduras. Quando nos sentimos seguros a ponto de abrir as fechaduras, surge o nosso eu mais verdadeiro e podemos ser completa e honradamente quem somos. Cada um descobre a melhor parte do outro ...

Fita-cassete

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Para aqueles que ainda tem a nostalgia do lado B ... Há tramas secretas que me atravessam o dia Tramas dispersas, tramas de rebeldia Tramas que me afloram perdidas entre as árvores deste Eixo Tramas do ilógico instinto do meu peito Tramas que quando outrora via apenas revestidas no desejo Tramas de agora que me refazem na melodia que almejo

Espetáculo " Brasílias de Luz" - Museu da República dia 08/11 às 19:30 - Homenagem a todos os poetas da cidade e a Oswaldo Montenegro

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Reta final espetáculo " Brasílias de Luz"... Para o grupo Vivoverso

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Precisamos de tempo para a gente ser gente, bicho, coisa, nada, tudo... Tempo para dar vazão a este ser que mora dentro de nós... Tempo para transitar livremente com as nossas asas do desejo, até aquilo que nos faz feliz: escrever poesia e ir a Tribo das Artes, declamar poemas com a Lets cantanto suas canções de voz leve e firme, dançar na noite do aniversário de Brasília com um monte de gente desconhecida e feliz de estar ali, declamar os poemas do Felipe, cumprimentar desconhecidos na rua e eles te responderem sorrindo, declamar um poema do Vinícius de Moraes no aniversário da Joyce e cantar, mesmo desafinando (tudo culpa da Maxçuny que me pediu e eu acabei me empolgando), rir das gracinhas da Julliany e da Patrícia, escrever aquele texto sobre as "corujinhas" para a Sylvia, assistir aos olhos do Gabriel enquanto declama no palco e sacar como ele é um cara sensível pra caramba, lembrar que o ser amado está a 230km de distância e vc o ama mais ainda