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Mostrando postagens de setembro, 2009

Luzes brilhando sobre a flauta

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"Era uma noite maravilhosa, uma dessas noites como só parecem existir quando somos jovens, amigo leitor. O Céu estava estrelado e luminoso, que ao levantar os olhos para ele era-se levado involuntariamente a perguntar: é possível que sob um céu assim vivam homens irritados e caprichosos? Este é ainda um pensamento juvenil, amigo leitor, bem juvenil... mas que possa o Senhor vo-lo agradar frequentemente!" Noites Brancas - Dostoievsky Longe de tudo, agora entendia porque só conseguiu entreguar a última palta, finalmente pronta, só na quinta passada. Estava cansado. Tinha projetos em aberto, de repente, travou! Como se travasse uma máquina: travam as idéias, travam as questões pessoais, trava a utopia. Como se travasse a marcha do carro e a pessoa fica ali tentando, tentando e tentando. Nada! Quis gritar um:"PUTA QUE PARIU!!!". "Porque tinha de ser comigo?" Não poderia ficar em silêncio. Tinha muitas questões por resolver e urgências. Uma tempestade av

Gaveta de Guardados I

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Entrei domingo passado em uma livraria e deparei-me com o livro "Clarice Fotobiografia" de Nádia Battella Gotlib . Uma obra que incentiva a quem escreve, pesquisa e ama a palavra, à querer conhecer o próprio universo de criação. O que nos motiva a escrever??? Todos têm sua gaveta de guardados (quem diz que não escreve também tem! Nem tente fugir rsrs!). Secreta e, por isso mesmo, reveladora. Toda sexta, agora, abrirei minha gavetinha (rs) de guardados... Hoje encontro mais 3 mulheres: Lygia Bonjunga e a história de Raquel , menina que tinha três vontades: de ser menino, de crescer e ser escritora. Encontro Tereza prof. que me apresentou o livro na 3a. série na Escola Normal de Brasília. Livro que me provocou escrita, leitura e letras. Agora estamos aqui todas nós, mulheres em épocas distintas, nos enlaçando... Abra a tua gaveta também? Escreva-me...

Poetas & Poetisas do Guará...

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Uma publicação democrática e gostosa de se ler...Tanto quanto caminhar pelas ruas do Guará... Compareçam!!!

As mil idades

O sentido da vida Fábula sem sentido O sentido do tempo Fábula da desmedida O sentido de tudo fábula do absurdo

Que geografia é essa????

Despojada da ingenuidade típica da primeira juventude, da luta insana pela sobrevivência a qualquer custo, do soco na boca do estômago tranformado em ciladas a fim de que meu corpo não conhecesse a si mesmo, enquanto ainda era ausente de razões... Lanço uma outra rede nesse mar de possibilidades. Lanço o anseio louco de tentar superar as linhas imaginárias que nos separam, que nos cerceiam de vivenciar a vida com o outro. Uma vida sem dogmas e de pontencialidade pura. Entrego-me a ousadia da escrita. Ao reencontro com a minha alma poeta, que nasceu nas madrugadas de sussurar de pingos nos telhados. Do merecido reconhecimento dos princípios da liberdade dentro dos princípios poéticos dessa minha vida pós-moderna...