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Mostrando postagens de 2012

Oportunidades segundo F. Scott Fitzgerald

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   Hoje apenas uma frase a ser dita...   A frase do escritor americano F. Scott Fitzgerald é a que me evoca este fim de semestre, fim de ano e reinício do que se aproxima... Esta frase é um verdadeiro elixir. Ela nos faz lembrar que tudo na vida tem sua sincronicidade interna, tudo há uma razão de ser, em mesmo aquilo que julgamos sem propósito. Sem que percebamos lançamos sementes todos os dias para o universo e a vida. As escolhas e oportunidades são muito mais sutis que imaginamos... Reflitamos:        “Nossas vidas são definidas pelas oportunidades, mesmo aquelas que perdemos.”            

Reforma

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Como se fosse pintar a parede, pintasse meu encanto e pintando-a, estaria o amor Como se fosse arrumar o armário arrumasse as lembranças e arrumando-as garantiria os sonhos Como se fosse regar as plantas regasse a paciência e regando-as alimentaria o desejo E se abriria linda na nossa casa...   o doce mais doce de nós dois ali,  plantando a flor do desejo  nossa linda criação

Vinícius, claridade & poesia

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  Hoje o poema que me acontece, me principia algo : uma mudança, uma paisagem , minhas escolhas, as árvores, meu amor, o sabor da vida, a audácia ... A cordei às pressas para o trabalho (sempre e ncima da hora ) com uma delícia de chuva a o s meus ouvidos e um mundo todo a ser reconhecido internamente e externamente . Apanhei minha jaqueta nova (presente do meu amor), me senti tão confortável comigo neste dia. Uma poética me acontec ia ... A minha que aqui neste blo g exponho alto e baixinho, procurando a tonal idade certa , para o que tantas vezes é incerto: a vida ! Mas resolvi esquecer... Fiquei querendo contemplar a natureza assim, naturalmente, como eu sou : com m eus desacertos , acertos, sentimentos, sonhos, desejos, medos ou verg onhas . Rascunhei um poema no pensamento , enquanto calçava minha bo ta e planejava o curso di a ou lembrava de alguns problemas , no entanto ele escapou. E ao ligar o carro Poética de Vinícius de Morais, me en xe u de e nergia , d

Pedido de desculpas, singulares encontros

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      Tarefa mas difícil do que enfrentar as tardes quentes na cidade de Goiânia todas as segundas-feiras dos meses de agosto e setembro, é sem dúvida um pedido de desculpas geral que me atrevo nesta noite igualmente quente na Capital Federal.        O que não tem saído da minha mente desde a tarde da última segunda-feira é o pedido desculpas que a senhora de Goiás Velho, minha nobre cora de "coração doce", que tão levemente no poema "Pablo Neruda (I)" de seu livro entitulado Livro de Cordel pediu desculpas ao poeta chileno Pablo Neruda, por não o ter conhecido nem quanto poeta, nem como pessoa. Por ter percebido a dissonância de sua obra poética no tempo, sem a existência daquele. Me deparei com este texto naquela tarde seca, lido durante uma aula de literatura na PUC-Goiás. O colega se chama Leôncio, professor de literatura, e veio abrir caminho para a exorcizar alguns dos meus fantasmas.      Fiquei pensando, quantas desculpas devo e a tanta gente... M

Moedas, o menino e meu pai Plínio

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O homem vira menino de repente, e é quando vira velho! A esta dedução indubitável cheguei hoje, ao vir meu pai entrando no ônibus há cerca de duas semanas. Era uma terça-feira e eu não sabia que ele pagaria a mesma condução que eu, o que seria bem possível, já que tem dado preferência em trafegar usando transporte público quando tem um destino certo. Deseja com isso evitar a dificuldade de estacionar seu carro. Me supreendeu vê-lo, ao entrar no ônibus, sentar-se na cadeira destinada aos idosos. Como pode? Claro que pode! Ele tem mais de 70 anos. E ele ali sentadinho parecia um menino indo com um amigo comprar figurinhas para seu álbum. No caso, não eram figurinhas, mas mas moedas comemorativas no Banco Central. Viva a sensação de estar do outro lado do balcão, ou seja, aquilos que os meninos sentiam ao correrem a Banca Santa Bárbara para completar seus álbuns do campeonato brasileiro. Este hobby é sem dúvida ele inteiro... Mas não figurinhas e sim moedas, selos, vinhos, p

Recomeça

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 Recria tua vida, sempre, sempre. Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça. Cora Coralina Foi exatamente com estes dizeres que comecei o dia de hoje. Recomeçando minha caminhada rumo ao Mestrado num espaço só meu... E isso é algo que venho batalhando por tanto tempo. Como é importante recomeçar pra mim. Enxergar-me neste espaço, apesar de todas as dificuldades que enfrentei. Acreditar em mim e que é possível... Remover estas pedras e criar oportunidades. Fazer delas uma escada com a qual eu possa subir mais alto e mostrar minha luz, minha arte e desenvolver minhas habilidades e dons, sem medo. Acredito que passei boa parte de minha tragetória tentando fugir da dor. Vi que não adianta fugir dela, não adianta, pois ela fica ali ao lado querendo que você a encare de qualquer jeito. Aprendi com o tempo a encarar e tentar conviver com ela. Chamei ela pra conversar e disse-lhe: - Olha eu sei que você existe, mas eu também existo, sei que vc está aí, mas eu também est

Os espelhos do céu: botão, rosa e buquê

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Tem o céu, espelhos? Sim...  Tem espelhos que se refletem pequenas criaturas: Menininhas são assim, botões de rosa que principiam,  e vão formando toda a poesia... O fogo terno de seu coração  é a forma mais natural que natureza revela duas outras naturezas, as canções que originaram seu ser A pequena percorre atentamente os olhos delas e lê tão delicadamente o mundo destes céus, como percorrendo um jardim: Recolhe rosas aqui, planta alguma flor  acolá, brinca com bichinhos, faz cosquinha  na barriga das nuvens ou simplemente fura o dedo num espinho Passeia, caminha e corre Corre muito, pois sua casa possui tantos campos e sua necessidade de percorrê-los atinge longíncuas distâncias... Para voltar depois segura ao repouso do seu céu estrelado E ao retornar lembra: - Eu habito teu jardim... Um dia também já fostes rosinha e adorava revelar teus segredinhos por aí: casinhas desenhadas no ar, pé de fruta pra subir,  medo do saci ou arapucas para minhoca!

Verdíssimo áspero saltitante

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Insistente e teimoso  Ontem perto da hora do almoço estava ele dentro do quarto... Com seu ar de Visconde, não veio de muito longe Trouxe uma patinha machucada de algum saltitar vacilante E eu ocupada, apenas  atarefada com as coisas de casa Não foi de admirar que, além de estar cheia de grilos, tenha também esquecido que sua presença mais suave e fina lembre aquela cortina vacilante que se abre depois do riso E por detrás pura e simplesmente Ele pule vivo e exuberante espreitando tudo ao redor Desengonçado em sua sutileza, trouxe ao ambiente toda a leveza, reforçou a candura e instalou, de repente, a leveza Lá vem ele... Pulando encima de nossa cama, Tirando velhos planos do armário, Alçando novos desafios, Derrubando as cercas dos nossos interditos Vem e vem mais... Tirar aquela pulga por detrás da orelha Faz a gente lembrar que esta luta é passageira, vale mais o sorriso e sua sem graceira Vou fazer um poema

Bordô

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Temos nossos medos e algumas feridas expostas à ceu aberto No entanto temos a sede de futuro, e uma alegria de presente e, de repente aparecem estas tramas delicadas que nos seguem... Misteriosas Deliciosas Carinhosas Simplesmente tecidas... Vão formando assim unidas nossas vidas

Aquele que eu amo... Segundo Adélia Prado

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Amor pra mim é ser capaz de permitir que aquele que eu amo exista como tal, como ele mesmo. Isso é o mais pleno amor. Dar a liberdade dele existir ao meu lado do jeito que ele é...

Para meu aniversário!

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Amo escrever neste dia... Não para ufanar-me da data ou para contemplar o instante de nostalgia. Amo escrever poesia hoje, porque nela é onde me vejo Clara, numa sociedade de escuros Intensa, num instante sem retratos Pulsante, na caminhada cotidiana E aqui recolho e espalho Planto algo imaginário, talvez uma semente para o futuro Hoje, instante supremo meu ato único... Encontrar alguns amigos, renovar sonhos juntos entre músicas e copos Sentir a completude, a unicidade Graças a suprema poesia... VIDA!!!

Uma Ode à Lope de Vega...

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A imagem de um poeta... Coisa mais rara! Poeta tem que assumir o nada e, de repente, por meio de sua arte se faz, parte. A mais importante... O soneto de 14 versos prova, que do amor se faz o ofício mais nobre