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Mostrando postagens de maio, 2010

Cinema Mudo

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O anúncio é lixo A certeza-anúncio é lixo elevado ao quadrado Constituem seres que não sentem ao tocar Abaixo da pele real existe a segunda obra O verdadeiro ser... Aquele que se alegra e se recente, que coça a pele e a faz sangrar É caleidoscópio pulsante, que vocifera alucinante sua jornada imprecisa E segura este instante com tinta e papel, teclado e editor de textos Se vê artesão de palavras encontrando outros seres, que ainda sonham sem anúncios

Flip 2010

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Foto: Thiago Queiroz A Festa Literária Internacional de Paraty de 2010, tem se tornado uma vitrine do panorama nacional e mundial literário. Este ano será realizada de 04 a 08 de agosto de 2010. O homenageado da Festa deste ano é o sociólogo brasiliero Gilberto Freire, autor do cérebre livro "Casa, grande e sensala". Já estão confirmadas as presenças de Isabel Alende, Terry Eagleton, Hermano Vianna, Salmam Rushdie, Carola Saavedra, Lou Reed entre outros. O que mais impressiona, no entanto, é a organização do evento, que tem feito pipocar outras festas similares como é o caso da Flip Montes Claros e a Flipiri de Pirinópolis, cidade histórica de Goiás. A proposta da Associação Casa Azul, realizadora da Flip, junto à comunidade. O ince

Como Nossos Pais & Meus pais...

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Composição de Belquior eternizada pela voz de Elis Regina. Como nossos pais é mais do que uma canção que simbolizava uma geração que anciava pela liberdade. É um hino para aqueles que levam um legado ou uma herança, que só pode ser compreendida pela singularidade de um cotidiano que a formou. Todo ano no mês de maio meus pais fazem aniversário emparelhados (rs): Seu Plínio, dia 23 e Dona Angelina, dia 24. Eles são simplesmente assim: sem rótulos e trazem consigo a luta da região de onde vieram, região Nordeste e Norte. A riqueza cultural lá em casa sempre foi singular e ainda o é. São os falares regionais, causos, farinha e peixe pelo menos duas vezes na semana (rs). Neste último fim de semana Seu Plínio fez 70 anos e Dona Angelina faz, hoje, 61 anos. Estes dois geminianos deixam seus filhos, netos, genros, amigos e familiares felizes demais nestes dias, principalmente por poderem nos dar a oportunidade de compartilhar da vida simplesmente como ela é. Não quero lhe falar, Meu grand

Um dia perdido no tempo I

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Em um dia perdido no tempo, uma ousada borboleta pousou em minhas mãos e me contou por picardía, que queria morar na casa que era minha. - Ah borboleta! Morar em casa minha é coisa difícil, muito complicado. Lá as coisas não são nada "faceirinhas" borboletinha!!! E como quem acenasse com as anteninhas, levemente me provocou. - Disto já sei. Porém tua casa não é esta, que te bota tristinha. Tua casa é de uma menina que anda faceira e colhe no jardim as flores que adoro pousar. Me leva pra lá, me leva vai... Insistiu displicente. Sem acreditar naquela resposta falei franzindo a testa: - Esta casa pelo que sei, ainda não existe. Ela, num movimento curioso, bateu suas asinhas, para num leve colorido me dizer sorrindo... - É aí que você se ilude. Teu tempo de "pequena aprendiz" já passou. Já vivestes tantas histórias e não acreditas que tenha uma só para ti? Presta atenção, leve namorada dos dias frios... Sorria pois não tarda