Roxane no fim do inverno

Ela foi parar no meu quarto

Encostada na parede... Inerte

E se ela soubesse como foi difícil trazê-la,

Conquistá-la e mantê-la

Só pra poder dizer que ela é todinha minha...

Nesse clima de deserto,

ela fica esperando que a leve

para alguma cachoeira do cerrado,

Pra embrenhá-la no mato

Para que a descubra

Roxane sabe muito bem

Como precisava dela nesse final de inverno

No final do meu deserto, para que de certo

Eu soubesse finalmente traçar sobre meus eixos

o verbo: confiar.


Comentários

Deliane Leite disse…
Roxane é minha bicicleta... Especial, assim como Brasília!!!
Parabéns pelos seus 50 anos...

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