Para Loba, Mãe da Vida



Voltei à tona...
Pulo, volta, retorno, topo
Espaço novo,
Mente, corpo, respiro agora no momento presente!
E recebo de presente...
Eu inteirinha, me mostrando aos poucos
Sem medo de ficar desnuda,
sem receio da luta e da lua
Estou de mãos dadas com meu bicho
meu instinto íntimo,
que me protegeu nessas madrugadas
em que andava desacordada,
à procura da trilha e da saliva
Achei...
Escrita, sentido mínimo, profuso, 
ampliação de espaços
pra mergulhar na delicadeza
de mim menina, moça, mulher,
mãe de mim mesma
Minha memória
traz resquícios de flores,
riscos de giz, borboletas sobre minha pele
Leveza de quem já cavucou a terra
e correu, teve de correr muito...
O topo me traz para sentir 
ventos, sede, calor e frio
Sentir e seguir, pra espalhar
alegria e retribuir
a mãe da vida,
a graça linda de existir!

Comentários

Glauber Vieira disse…
Gostei do texto, muito rico e o final fechou muito bem. Acho que resume bem essa fase complicada de estudos que você vivenciou nos últimos anos.

Postagens mais visitadas deste blog

Vício poesia

Roxane no fim do inverno

Um poema, a La Cecília Meireles, que amo...