Drummoneando...



Sigo pela rua com a sensação de que os homens
já não são mais os mesmos...
Pouca conversa ou quase nenhuma troca de risos:
Qual o destino de meus óculos de sentimentos recôndidos,
que me apontam para este momento presente?

Vejo o desejo de ser erótico ou pornográfico
perder-se na massa que aponta
o sentido do suor que deve escorrer sob minha pele,
mas o leite ainda não foi derramado

Amanhã de branco, no entanto,
prometo recortar as ruas e
juntar-me a um punhado de crianças pra
em uma praça, debaixo de árvores
derramarmos palavras, contos, versos
e virar-mos esta chave que nos separa...


Comentários

Belo poema, Deliane.
E a promessa é para eternidade.

Muito contente com a sua visita ao Poema Dia, amei o poema que nos presenteou.

Também sou professora, pesquisadora (doutoranda) e artista, temos muito em comum.

Estou linkando o seu blog nos meus espaços particulares e gostaria de receber a sua visita.

HF diante do espelho (poesia):
http://fernandeshercilia.blogspot.com/

Novidades & velharias (assuntos literários e educacionais):

http://novidadesevelharias-fernandeshercilia.blogspot.com/

Manteremos contato.

Beijos,
H.F.
Graça Carpes disse…
Abrindo portas, sempre!
:)

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