Voltei à tona... Pulo, volta, retorno, topo Espaço novo, Mente, corpo, respiro agora no momento presente! E recebo de presente... Eu inteirinha, me mostrando aos poucos Sem medo de ficar desnuda, sem receio da luta e da lua Estou de mãos dadas com meu bicho meu instinto íntimo, que me protegeu nessas madrugadas em que andava desacordada, à procura da trilha e da saliva Achei... Escrita, sentido mínimo, profuso, ampliação de espaços pra mergulhar na delicadeza de mim menina, moça, mulher, mãe de mim mesma Minha memória traz resquícios de flores, riscos de giz, borboletas sobre minha pele Leveza de quem já cavucou a terra e correu, teve de correr muito... O topo me traz para sentir ventos, sede, calor e frio Sentir e seguir, pra espalhar alegria e retribuir a mãe da vida, a graça linda de existir!
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