New Blue
Para as amigas Elka e Ilka
Apesar de tocar um blue
Aprendi a ser leve com o tempo...
estrelas não me mostraram o caminho de muita coisa e
tanta poesia me deixou com dúvidas em relação a minha.
Tô precisando agora é redefinir:
palco e bordado;
dar atenção ao lápis que deixou de ser apontado;
reaprender a escrever cartões-postais para meu sonho;
desprender de vez as notas depois de tanto ensaio...
Tá certo!
Aceito o viralatismo natural da minha alma
sem que isso signifique, necessariamente, inconstância;
Somo a menina de pés descalços à queda da mulher de saltos altos;
Restabeleço fronteiras novas sem tanta urgência...
quero aceitar minha ternura dos fins de tarde,
e a amizade gratuita que distribuo ao vento,
quero ser a mãe da minha história.
E enquanto retomo o tratado sobre nosso beijo,
me entregarei ao imediatismo urgente da minha alma;
contanto que ela compreenda, que é necessário disciplina com o tempo...
Minha face agora é a céu aberto, sem censura,
e por intermédio da mais pura sem-vergonhice
darei a palavra liberdade como presente ao que vive dentro do meu peito
Comentários
"Aceito o viralatismo natural da minha alma sem que isso signifique, necessariamente, inconstância"
[plá, plá, plá, plá]
Pode ouvir os aplausos?
São para você e sua sensibilidade.
Um abraço!
Saudade de você, menina!
Depois, aparece lá no www.prosaseviagens.blogspot.com