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Mostrando postagens de abril, 2011

Aquilo que não foi dito...

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Decifrar o silêncio nestes dias em que ele me fala tanto... Fala como se tivesse mil lábios Fala como se derramasse mil prantos Me fala que devo ir Revolucionar este ponto da minha vida, que tanto quero Me fala pra segurar com fé as mãos do meu destino, pois ele já me mostrou muitas vezes o impossível, possível Me manda agarra esta linha, corda e novelo Para tecer com eles a minha história, sem medo Nestas horas me sinto nua, me sinto crua, me sinto desfolhar toda por dentro Porque ainda estou longe de ti

Sobre o dia do beijo

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Esqueça os beijos clássicos do cinema... Ou se quiser se lembrar deles, tudo bem! Eles não passarão de uma breve referência, mesmo! Não há roteiro para um beijo... Ao Beijo Eros: Há de se ter coragem de se entregar a esta espécie, como numa oração, abre-se uma porta para o sono, salto, sabor e acaso Ele é a história de dois... Do toque Da manifestação do desejo Da chama, a mesma que nos chamou para a vida, e por isso nos convida a sermos Intensos Improváveis Invisíveis A fazermos a eternidade Neste instante...

Reversiano

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Que a língua este ser de mil palavras entre madrugada a dentro revire textos, letras e sons ínfimos Acompanhe as mudanças de ritmos como o leve frio deste outono que adentra minhas manhã na Capital Que seja sintética, não fria Calorosa, não em carne viva Pulsante e portanto intermitente Viva a língua!!!