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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

Visões... segundo Cecília Meireles

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Mulher indígena brasileira, personagem da história do Brasil ? Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda. Neytiri, personagem do filme Avatar!

O Tear e o Segredo do Amor...

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"O amor é o maior dos artesanatos. Não amamos da noite para o dia. O amor é construção que requer empenho, assim como a trama dos teares requer demora das suas linhas e cores".

Gaveta de Guardados IV - Simplesmente Elis...

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Que saudade nos traz essa voz inegualável, alegria e simplicidade. Elis Regina parece um membro da família. Principalmente quando ouço a canção Casa no Campo de Zé Rodrix em sua voz. Essa pisciana, minha irmã de zodíaco, faz parte da minha memória afetiva. Uma mulher natural, sem retoques... Uma força que ainda se faz presente... Casa No Campo Zé Rodrix e Tavito Eu quero uma casa no campo Onde eu possa compor muitos rocks rurais E tenha somente a certeza Dos amigos do peito e nada mais Eu quero uma casa no campo Onde eu possa ficar no tamanho da paz E tenha somente a certeza Dos limites do corpo e nada mais Eu quero carneiros e cabras pastando solenes No meu jardim Eu quero o silêncio das línguas cansadas Eu quero a esperança de óculos E um filho de cuca legal Eu quero plantar e colher com a mão A pimenta e o sal Eu quero uma casa no campo Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé Onde eu possa plantar meus amigos Meus discos e livros e nada mais

Maria, maria...

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Sou livre? Sou não! Sou sim! Sei não? Sei da noite. Sei do dia. Em que é necessária uma oração... Minha fé é meu chão. Sei do dia em que eu Maria Vou correndo no meio dessa multidão...

Sereníssima

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Uma dança e dois corpos soltos bailando continuamente. Se se conhecem há milênios, eternizados pelos passos de uma dança? Só eles sabem. Os conheci há bastante tempo e não esqueci mais o enlace mágico daqueles dois corpos no silêncio. Quando eu caminhava pelas ruas todas as manhãs, sempre os via dançando, percorrendo sozinhos os corpos um do outro, num pulsar tão acelerado e infantil, que até pareciam duas crianças intertidas com seus próprios brinquedos. Imaginava um diálogo perfeito ou uma briga qualquer que os afastasse. Imaginava que descobriram-se amigos depois de muito tempo e isso machucara um deles profundamente, como dentro da música The closer I get you. Sei, no entanto, que o que quer que imaginasse não seria suficiente para quebrar a harmonia de serem completos dentro dos seus passos, com ou sem sapatilhas. Mas também poderiam ser dois perfeitos desconhecidos, que moravam em cidades diferentes talvez? Dividiam alguns passos por horas sobre um palco qualquer para